sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Minimalismo orientado

Há dois anos, escrevi aqui sobre a necessidade que sentia de aprofundar um modo de vida minimalista. Procurava então um equilíbrio entre a adesão sincera a uma vida frugal e a exigência de uma vida melhor, atitudes essas que me parecem agora cada vez mais interligadas, não podendo, para mim, existir uma sem a outra.

O respeito para com todos os seres vivos e a natureza, a sustentabilidade e o consumo consciente, o desenvolvimento pessoal ao longo da vida, 
em paralelo com a participação ativa na comunidade em que me insiro, são agora valores inquestionáveis. Uma vida materialmente frugal e interiormente rica, expressa num quotidiano de serenidade, sabedoria, alegria, harmonia e graça.

Estas são assim as linhas pelas quais conscientemente me guio, muito embora o meu quotidiano esteja longe ainda de as integrar. Como a Estrela Polar no hemisfério norte, indicam-me a direção certa e se estou ou não a enganar-me no caminho a seguir. 





Comecei entretanto a compor uma rotina noturna. Em cada fim de dia, antes de adormecer, procuro ver por onde andei, o que fiz bem e o que fiz mal, e se o balanço entre os dois é positivo (e muitas vezes não é...). Depois faço a minha ladainha de gratidão: nomeio uma a uma todas as dádivas que a vida me ofereceu ao longo do dia. Por último, procuro visualizar os meus desejos concretos de felicidade para os que amo e para mim própria. Termino como comecei: confiando na Estrela Polar!


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