domingo, 13 de outubro de 2013

Prazeres mínimos

Acabei de ler, na tradução espanhola, o livro de Philippe Delerm, La première gorgée de bièrre et autres plaisirs minuscules, que em português seria mais ou menos assim: O primeiro gole de cerveja e outros prazeres minúsculos. Comprei-o por questões profissionais, e acabei por me dar conta que talvez esteja a construir pontes e laços entre o meu trabalho e o meu projeto pessoal de vida. E constatar  esta aproximação mínima trouxe-me muita alegria.

Quase simultaneamente, uma frase de um post de Courtney Carver do seu blogue Be more with less revelou-se-me, neste contexto, como uma coincidência significativa: 

Make a tiny everyday list of things that make you smile and warm your heart.

O outono é uma das minhas estações preferidas e este ano, aqui em Lisboa, estamos a vivê-lo em todo o seu explendor: um sol branco no céu azul, um pouco, só um pouco, de frio, uma luminosidade dourada, o equilíbrio do equinócio que nos ensina a prepararmo-nos para o inverno. Eis, pois, a minha lista de prazeres mínimos destes dias:

September song : o Outono chegou!

Kurt Weill numa versão de Lou Reed (para ouvir)
Fruta
Leituras
Pensar, refletir, estudar
Divagar, meditar
Cocooning
Marca de água


1 comentário:

  1. Em grande parte do Brasil a gente não tem estações definidas. Então, estou curtindo as mudanças por aqui!

    É verdade que o clima tropical tem muitas vantagens: quase não faz frio, a gente não precisa consultar a previsão meteorológica antes de sair de casa... mas é muito bonito ver as diferenças que cada estação traz.

    Também gosto de que cada período do ano tenha seu efeito psicológico: inverno é época de introspecção e recolhimento (e estudo!), verão é hora de relaxar e passear...

    Grande beijo!

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